2.24.2024

Biblioteca TEATRO

Panorama do Teatro Brasileiro
de Sábato Magaldi
5ª edição, Global Editora 2001
BIBLIOTECA

 
TRAIR E COÇAR É SÓ COÇAR (1986)
Peça de Marcos Caruso (1986)
1º ed. Benvirá 2011
BIBLIOTECA

Celso Nunes Sem Amarras (Eliana Rocha, 2008)
Aplauso Perfil 2008
BIBLIOTECA

Besteirol: Quem Tem Medo de Besteirol? (Flávio Marinho, 2004)
Relume Dumara, 2004
BIBLIOTECA

Nunca ouvira falar do Besteirol até encontrar este livro. E agora considero-me perfeitamente iniciado. Besteirol é um género teatral carioca dos anos 80, que revelou e consagrou grandes intérpretes e dramaturgos. Um género teatral cómico constituído por sketches com poucas personagens (muitas vezes, apenas duas), que nada levam a sério, a começar pelas referências culturais que convocam para logo gozar com elas. Os espetáculos de besteirol foram apresentados muitas vezes nos teatros da zona sul do Rio, onde vivia o seu público mais natural; em alguns casos, o sucesso foi fenomenal e deve ter atingido todas as classes sociais. Infelizmente, nunca vi nenhum besteirol e não parece que haja gravações vídeo dos seus clássicos; nem é um teatro que se preste a reposições, apesar da qualidade de muitos dos textos escritos no seu âmbito. Leitura na viagem Rio/Paris, julho 2017 4/5
Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha (2000)
Vianinha. Cúmplice da paixao
(Dênis de Moraes, 1ª ediçao, 1991)
Ediçao revista e ampliada, ed. record, 2000
BIBLIOTECA

Há duas semanas assisti no Rio de Janeiro a uma peça de teatro brasileira (Em Família, 1972) que muito me impressionou. Nao só a produçao em causa era soberba, garantindo um espetáculo fluido e cativante, como o texto me pareceu de facto superior a muita coisa atual. Descobri entao um dramaturgo brasileiro clássico, que escreveu duas ou trës obras-primas e morreu ainda jovem. Na mesma altura encontrei numa banca de livros de rua, na Carioca, a reediçao de uma biografia de 1991 deste dramaturgo. Comprei e comecei a lê-la há dias, no aviao. É uma biografia apaixonante. Muito bem escrita e baseada numa excelente pesquisa da obra e da época em que Vianinha viveu. Vianinha tinha o mesmo nome de seu pai. Oduvaldo Vianna fora dramaturgo e um grande compagnon de route dos comunistas brasileiros. Era na casa dele que por vezes o Partido se reunia. Um Partido sempre entre a tolerância e a clandestinidade. Ainda criança, Vianinha já era comunista. Era o leite lá de casa. Com uma infância e uma adolescência tao políticas, o seu teatro só podia carregar essa marca. Vianinha integrou uma geraçao que revolucionou o teatro brasileiro, a geraçao que se consagrou nos anos 1950. Antes e durante a ditadura militar brasileira Vianinha nunca deixou de fazer um teatro de intervençao social, de desassossego das consciências da época. Um nome que nao me vai deixar indiferente daqui para a frente. Agosto de 2014
Fernanda Montenegro
em O exercício da paixão (Lucia Rito, 1990)
Editora Rocco 1990
BIBLIOTECA P

DIOGO POÇAS

1° TEMPO (2009) DISCOTECA